sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pesquisa da Unifesp afirma que crack já é considerado uma epidemia em Santos-SP

Em 30 de janeiro de 2012, o jornal Metro Santos públicou uma matéria onde é exposta a situação atual da cidade frente ao crack. A matéria focou a pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo, os principais meios de apoio e as áreas de maior consumo na cidade, informações sobre os efeitos do uso do crack e dados estatísticos sobre o número de internações em núcleos de apoio e centros especializados. Leia agora a matéria na integra.
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Retirado do Jornal Metro Santos em 10/02/2012 (Publicado Originalmente em 30/01/2012)

Em Santos, litoral de São Paulo, o crack virou epidemia. A opinião é de Adriana Marcassa Tucci, coordenadora do Departamento de Saúde, Educação e Sociedade da Unifesp =(Universidade Federal de São Paulo) da Baixada Santista, que realiza desde o ano passado um projeto que mapeia a droga em Santos.

“O crack atinge tanto crianças quanto adultos de 18 a 30 anos, quanto a terceira idade. É epidêmico”, afirma. A pesquisa dá um panorama geral, pois os dados faltam ser tabulados para que se revele, no futuro, quais os bairros onde mais se consome a droga.

Números da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) mostram que de dezembro a 17 de janeiro foram realizados 993 atendimentos para usuários de crack, além de 75 encaminhamentos novos e 29 internações.

A responsável pela coordenadoria de Saúde Mental da SMS, Dorian Rojas, não analisa a situação como epidemia. “O álcool mata mais. No entanto, o crack é droga de fácil acesso, possibilitando o aumento de usuários.”

A pesquisa da Unifesp detectou que a maioria dos viciados são homens, e as mulheres, geralmente, trocam o sexo pela droga. “Fatores sociais como falta de emprego, não ter uma rede social e familiar e impunidade estão entre os motivos que levam a pessoa a usar o crack. É mais uma origem social do que predisposição genética”, afirma Adriana.

Consultório de rua

Em Santos, um projeto chamado Consultório de Rua, composto por enfermeiro, terapeuta ocupacional e assistente social vai acompanhar de perto a situação dos usuários da droga. Com isso será possível fazer um mapeamento dos bairros onde o problema é mais frequente.

Uso da droga acontece em pontos isolados da cidade Desde há pouco mais três semanas, ações policiais na chamada Cracolândia, no centro de São Paulo, visam coibir o uso do crack, que era bem disseminado. No local, em 14 dias, houve um total de prisões equivalentes a seis meses.

Independentemente da polêmica gerada na capital, em que responsáveis por ONGs criticam o uso da força policial enfatizando que o crack é um problema social, o comando do 6º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior), afirma que em Santos a situação é diferente. Ou seja, não há um único local onde se consome a droga, mas sim em vários pontos isolados.

“Os mesmos já são monitorados e são alvos das operações força-tarefa, que são realizadas em conjunto com o poder público municipal. Nessas operações são abordadas um grande número de pessoas e, se constatado o usuário, é encaminhado ao plantão social. Mas se for detectado o tráfico, a ocorrência de flagrante é apresentada no Distrito Policial”, afirma em nota o 6ºBPMI.
Droga
Conheça mais sobre o crack e os efeitos que a  droga causa no organismo.

O que é
É um produto final que sobra do refino da cocaína, misturado com outras substâncias.

Nome 
Deriva do verbo ‘to crack’, que, em inglês, significa quebrar, devido aos  pequenos estalidos produzidos pelos cristais.
Sensação
Produz um efeito rápido na ativação química cerebral,  porém o mesmo passa logo, fazendo com que a pessoa use-o novamente.

Problemas
Traz efeitos físicos e mentais, como tremores. Também traz emagrecimento.





 Disponível em Metro Brazil
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