quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vish... Tô de Ressaca!


Olá meu povo, tudo bem?
Bom minha gente, hoje vamos falar de uma coisa que acontece com várias pessoas e que é nada mais nada menos do que a consequência do uso exagerado do álcool: a Ressaca.



Na noite anterior, você saiu com seus amigos, foram para algum bar ou algo do tipo, conversou e deu muitas risadas, bebeu bastante e voltou para casa de ônibus ou táxi (afinal de contas você leu nossa postagem, né?). No dia seguinte você acorda e parece que foi atropelado por um ônibus em alta velocidade: A cabeça parece estar sendo apertada por alguma prensa enquanto dói demais a sua nuca, as têmporas (laterais do crânio) e a testa. Quando alguém na sua casa acende a luz ou abre a janela e vem aquela luz clara em sua direção, parece que o mundo vai acabar pra você de tanta dor. Só de ouvir alguém dar “Bom Dia!” você já se sente com uma bateria de escola de samba dentro da sua cabeça! E ainda tem aquele mal estar... Maldito mal estar que te dá enjoo, azia e te faz ficar à menos de dez metros do banheiro caso seja necessário lembrar o que comeu ontem. Bleeerg! Não importa o que está acontecendo lá fora, você só quer ficar deitado, no escuro, de preferência contraído de baixo dos cobertores pra não sentir enjoo, no mais profundo do silêncio da sua casa. É amigo, essa é a ressaca.


A ressaca acontece porquê, depois de intoxicado com o álcool e aproveitando suas propriedades químicas, o organismo entra em estado de alerta para tudo o que está além do que pode ser metabolizado e começa a agir rapidamente. O fígado têm  de produzir enzimas pra absorver e transformar o álcool em gordura pra poder deixar que a bile o quebre para ser digerido (Gordura? Sim! O álcool é feito a partir da cana de açúcar; Açúcar que vira energia ou gordura!). Os rins correm pra coletar todo o material que pode vir a ser tóxico (que nesse momento está numa taxa alta) e faz de tudo para expulsá-los por meio da urina. O cérebro começa a entrar em crise: Ao mesmo tempo que ele tem que prestar atenção na conversa que você está ouvindo, na piada que você está contando, no copo na sua mão, ainda tem que mandar as informações necessárias para que os outros órgãos possam funcionar adequadamente. O coração, coitado, tá numa maratona pra poder mandar sangue pra todos os órgãos e tecidos do corpo, se não, tudo para!


Agora imagine você, correndo duas horas seguidas sem parar... Em determinado ponto você finalmente para. Não vem um cansaço enorme que você não havia sentido enquanto corria? Pois é, o mesmo ocorre com o organismo. Depois de tanto metabolizar o álcool, o fígado começa a pedir mais dessa substância e, na medida que não o recebe, ele entra num estado de depressão, bagunçando por completo seu organismo. O mesmo ocorre com o cérebro que só quer pensar em descansar. Ou seja, teu corpo não quer fazer mais absolutamente nada, ele está cansado e fazendo tudo errado. Em palavras menores, o que ocorre com você por fora, está também acontecendo por dentro.


Mas e cada coisa tem um por quê? Obviamente! Aquela ardência estomacal e os enjoos acontecem por que o estômago está saturado de tanto álcool. Quando você pinga uma gota de álcool na pele, além de evaporar rápido ela deixa a pele seca. O mesmo acontece na mucosa estomacal: Quando metabolizado, o álcool deixa as paredes do estômago sensíveis e lesionadas. Isso faz com que o ácido estomacal existente, agrida a parede do próprio órgão, que pode levar desde uma simples azia até quadros de gastrite e úlcera estomacal.

A dor de cabeça acontece porque o cérebro muito teve que trabalhar essa noite e está começando à voltar as suas atividades normais. Esse esforço resulta nas dores de cabeça, por conta da circulação sanguínea acelerada na região, e na sensibilidade à luz. Além disso a tontura se configura como reestabilização do cérebro que ainda está tentando se ligar por completo. E se você esqueceu algo, foi porquê seu cérebro tinha coisas mais importantes pra fazer, como dar atenção pro seu fígado e não ficar guardando na memória a cena da sua amiga caindo no meio fio.


Assim como os órgãos, os músculos estão cansados demais para se mexerem. Isso resulta no cansaço e naquele “não querer sair da cama por nada nesse mundo ou fora dele!”

Obviamente o melhor modo de evitar uma ressaca é NÃO BEBENDO! Mas se isso for realmente uma tarefa difícil pra você é bom saber de algumas coisas:
Antes de beber, forrar o estômago é essencial. Carboidrato, contido em pães e batatas ajudam a metabolizar o álcool no organismo. Mas não seja tolo a ponto de achar que comer um saco de batatas vai te salvar de uma ressaca mesmo se você tomar aquele porre. Os alimentos ajudam só até certo ponto, dali para frente o risco é seu.

Todos temos limites e você tem que saber o seu. Particularmente falando, acho bem mais louvável uma pessoa que para de beber quando sente que está passando dos limites do que aquela que bebe até passar mal. É uma tarefa que demanda autoconhecimento, força de vontade e principalmente amigos verdadeiros pra te falar “Chega!”


Se for beber, faça-o com cautela e tempo. “Virar” bebidas ou tomá-las rapidamente sem um espaço de tempo faz com que o corpo tenha menos tempo para se acostumar e menos capacidade para metabolizar tudo o que está entrando. Quanto mais entra e menos sai, mais bêbado você fica, mais o organismo trabalha, mais intoxicado ele fica e piores são os sintomas da ressaca.
Se a besteira já está feita, pra curar a ressaca o que te resta é beber bastante água pra hidratar seu organismo, beber também bastante suco e comer coisas doces pra readquirir a energia perdida e repousar fazendo aquilo que o corpo pede.

Pra terminar, espero que vocês tenham gostado do post e quando forem beber lembrem-se: Não volte dirigindo, tenha amigos que te impõe limites do seu lado e saiba a hora de parar! Você evita a ressaca, não causará acidentes e ainda lembrará de tudo pra rir e compartilhar com seus amigos depois!
Abraços e Obrigado pela visita!
Força!

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