quinta-feira, 28 de junho de 2012

Síndrome de Abstinência do Recém-Nascido

Olá pessoal, tudo bem?
Pra terminar o mês de junho, vamos entrar num assunto delicado e polêmico. Já falamos aqui sobre Abstinência e, para quem leu ou para quem já possuía conhecimento prévio, sabemos que usuárias de drogas em período de gestação acabam por ter filhos que já nascem com os sinais e sintomas pertinentes a esta síndrome.




Em geral, estes sinais se iniciam em até dois dias após o parto, levando a criança a apresentar sinais de febre, tremores, irritabilidade, vômitos, insuficiência respiratória, convulsões, choro agudo e, em muitos dos casos, parada cardíaca que resulta no óbito do bebê.



Outros fatores podem se tornar agravantes à saúde do recém-nascido, como por exemplo, a desnutrição, a falta de higiene e de acompanhamento médico da mãe. Esses fatores são decisivos no momento do parto e prejudicam a recuperação do recém-nascido que chega ao mundo com poucas chances de vida.


Os recém-nascidos envolvidos nessa trama normalmente recebem os cuidados hospitalares na UTI Neonatal onde há atendimento 24 horas. Muitas vezes as mães, pelo estado em que se encontram, pouco se importam com os bebês (lembrando que a dependência química é uma doença que ataca o psicológico e a mente, portanto, essa atitude não deve ser atribuída à uma mãe má e sim uma mãe doente), sendo a criança acolhida pela equipe ou por algum outro familiar. Em alguns casos, a mãe literalmente foge do ambiente hospitalar e, por muitas vezes, sem a criança. E aí entramos em mais um ponto crítico, pois além de doente, temos agora um bebê “orfão”, o qual será encaminhado para um abrigo ou adoção.



Bom gente, por hoje é só!
Obrigado pela colaboração e até breve!
Força!

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