Há algum tempo em que se discute, não só no Brasil como também no resto do mundo, a legalização ou a descriminalização do cultivo e uso da Maconha (Cannabis Sativa). A maconha foi criminalizada em quase todo o mundo no começo do século 20 (Reflexo da Convenção Internacional do Ópio em Haia que completou 100 anos em 23 de janeiro deste ano).
No Brasil, o assunto vem ganhando destaque desde as décadas de 80 e 90, apoiada por artistas e políticos liberais (Fernando Gabeira e Fernando Henrique Cardoso são dois deles). Não há qualquer pena de prisão ou reclusão para quem é usuário de drogas ou mesmo para quem armazena e/ou porta um quantidade pequena de substâncias psicoativas, desde que seja para uso pessoal. O cultivo de plantas usadas para a produção de chás e substâncias capazes de produzir dependência em pequena quantidade também não leva à prisão. O artigo 28 da lei nº 11.343/2006 de 23 de agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são:
- Advertência sobre os efeitos das drogas;
- Prestação de serviços à comunidade ou
- Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
A mesma lei, em seu segundo parágrafo, estabelece o critério para o juiz avaliar se uma quantidade se destina ao consumo ou não. O juiz deve considerar os seguintes fatores:
- Tipo de droga (natureza);
- A quantidade apreendida;
- Local e condições envolvidas na apreensão
- Circunstâncias pessoais e sociais
- Conduta e os antecedentes do usuário.
Para a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (Iniciativa dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso do Brasil, César Gaviria da Colômbia e Ernesto Zedillo do México) “abrir uma ampla discussão sobre o tema, ouvindo especialistas, analisando alternativas e formulando recomendações” são as atitudes necessárias para que se comece a resolver o problema das drogas no continente. Segundo alguns ativistas “pró-cannabis”, a legalização ou descriminalização da maconha e até de outras drogas é necessária para que se desarticule o crime organizado, levando em conta que isso deve ser feito somado à políticas e mecanismos para desestimular o uso das drogas.
Neste embate político e social, o movimento Marcha da Maconha aparece com grande influência no meio, gerando grandes fóruns de discussão, passeatas e grandes movimentações das massas públicas a fim de estimular reformas nas Leis e Políticas Públicas sobre a maconha e seus diversos usos. Auto-definido como, “um grupo de indivíduos e instituições que trabalham de forma majoritariamente descentralizada”, o Coletivo Marcha da Maconha possuí representantes por todo o Brasil, entre eles ativistas, sociólogos, cientistas sociais e estudantes de várias áreas.
Conheça agora um pouco mais sobre a droga em
questão:
Nome: Cânabis, canábis, liamba, erva, marijuana, cânhamo, ganja/ganza,
suruma ou,mais popularmente,
Maconha.
Tipos de uso: Inalada(Fumaça ou vapor dos cigarros e
cachimbos), Mastigada (Haxixe), Ingestão Oral (Chá e óleos).
Sinais e Sintomas do uso:
·
Vermelhidão
Ocular;
·
Boca
Seca;
·
Sensação
de Calor e Frio;
·
Relaxamento
dos Músculos
·
Aumento
da freqüência cardíaca;
·
Diminuição
da pressão do sangue;
·
Diminuição
da coordenação psicomotora;
·
Perda
de memória;
·
Problemas
Respiratórios (Ferimento na traquéia e brônquios, lesões nas vias aéreas,
inflamação pulmonar e comprometimento do sistema imunológico contra infecção
pulmonar levando à problemas como infecção por salmonela, pneumonia, reações
alérgicas e histoplasmose);
·
Alterações
de Comportamento (O uso regular está associado com o dobro de risco de surto
psicótico, esquizofrenia, transtornos de ansiedade e transtornos do humor como
depressão maior, distimia, apatia, transtorno do pânico, paranoia, alucinação,
delirium e confusão mental);
·
Disfunção
Sexual (ejaculação precoce, inibição do orgasmo etc.);
·
Problemas
na Gravidez (Baixo peso e formas raras de câncer no bebê);
·
Dependência
química.
Curiosidades:
O cigarro de
Maconha tem um número menos de substâncias tóxicas se comparado ao cigarro de
tabaco. Entretanto, a maconha contém uma concentração muito maior de
substâncias se comparada ao tabaco;
Um cigarro de cânabis equivale ao fumo de cinco cigarros de tabaco;
Um cigarro de cânabis equivale ao fumo de cinco cigarros de tabaco;
É menos comum a
presença de adulterantes na maconha do que em outras drogas. Giz (na Holanda) e
partículas de vidro (no Reino Unido) têm sido utilizadas para fazer o produto
parecer de melhor qualidade. O uso de chumbo para aumentar o peso dos produtos
de haxixe na Alemanha provocou intoxicações com chumbo em pelo menos 29
usuários. Na Holanda, foram encontrados dois similares químicos do Sildenafil
(Viagra) em maconha adulterada.
~| |~
Sites sobre o assunto (Leitura Indicada!):
Wikipédia – Maconha
Revista Superinteressante
Brasil Escola
Revista Mente e Cérebro
Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia
Coletivo Marcha da Maconha
Bom, este é um assunto que causa muita polêmica e muita discussão. Por este motivo, passaremos o mês de março inteiro falando sobre o uso da maconha, sobre os processos de legalização e descriminalização, sobre as políticas existentes e em discussão. E para o bom andamento desse tema, sua opinião é essencial. Queremos ouvir o que você tem a dizer!
Por hoje é só... Espero você aqui em breve para continuarmos este debate!
Obrigado pela atenção e até logo!
Bom, este é um assunto que causa muita polêmica e muita discussão. Por este motivo, passaremos o mês de março inteiro falando sobre o uso da maconha, sobre os processos de legalização e descriminalização, sobre as políticas existentes e em discussão. E para o bom andamento desse tema, sua opinião é essencial. Queremos ouvir o que você tem a dizer!
Por hoje é só... Espero você aqui em breve para continuarmos este debate!
Obrigado pela atenção e até logo!
Força!
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