Ouvimos muito falar por ai sobre ‘loucura’, ‘alucinação’, ‘delírio’,
‘ilusão’ e mal sabemos o conceito de cada uma dessas coisas, a diferença entre
elas e o que elas podem ter a ver com a sociedade que a gente vive, com as
pressões externas, com o convívio familiar e com as drogas. Para podermos
refletir um pouco melhor sobre essas questões, vou dar uma pequena introdução
sobre alucinação.
Alucinação é uma percepção REAL sem estímulo externo. Para você perceber algo, é preciso que haja um estímulo, por exemplo, você vê a tela do computador porque a luz chega ao objeto e reflete, atingindo os fotorreceptores dos seus olhos, emitindo sinais ao seu córtex visual. Porém, quando uma pessoa tem uma alucinação, ela ‘vê’ o objeto sem que haja o estímulo, ou seja, sem que ele exista fora da mente dessa pessoa.
Alucinação é uma percepção REAL sem estímulo externo. Para você perceber algo, é preciso que haja um estímulo, por exemplo, você vê a tela do computador porque a luz chega ao objeto e reflete, atingindo os fotorreceptores dos seus olhos, emitindo sinais ao seu córtex visual. Porém, quando uma pessoa tem uma alucinação, ela ‘vê’ o objeto sem que haja o estímulo, ou seja, sem que ele exista fora da mente dessa pessoa.
A alucinação pode se manifestar através de qualquer um dos
sentidos humanos, porém é mais comum ocorrer a visual e auditiva.
Muitas pessoas fazem confusão entre ILUSÃO e ALUCINAÇÃO. A
alucinação não precisa de estímulo externo, o indivíduo pode olhar para o mar e
ver um navio voador, ou qualquer coisa que INEXISTA no ambiente, enquanto a
ILUSÃO é uma distorção dos sentidos, o estímulo é percebido de forma deformada.
Nas alucinações auditivas o individuo pode ouvir ruídos,
chiados, zumbidos, ou nos casos mais graves, vozes. Essas vozes podem vir de
diversas maneiras, como se fosse sua própria voz, dentro de sua cabeça, mas não
da forma como pensamos e ‘escutamos’ nossos pensamentos, mas como sons
externos, porém projetados dentro de nossa mente. Pode acontecer também dessa
voz ser escutada em forma de diálogo, como se os vários ‘lados’ do individuo
discutissem seus atos. Em casos de delírios mais sérios, essas vozes podem ser
interpretadas pela pessoa que alucina como a voz de Deus, ou do Demônio.
Em alguns casos de delírio, essas vozes podem dar ‘ordens’
que na maioria das vezes são atendidas pela pessoa alucinada. Nesses casos, o
individuo pode apresentar um certo risco a sociedade pois tais ordens podem ser
ofensivas, como destruir algo, matar alguém ou até ferir a si mesmo.
No caso de alucinações visuais, elas são difíceis de
argumentar de forma lógica, pois para a pessoa alucinada, aquilo que ela vê é
muito claro, para ela é impossível que ela não tenha REALMENTE visto aquilo.
Essas alucinações podem variar desde vultos, luz, até pessoas, bruxas, animais,
demônios, santos, mortos, etc.
Essas alucinações podem ter uma ligação muito próxima com a
bagagem do individuo, com sua historia, com seus medos, etc.
As drogas alucinógenas possuem diferentes graus de
alucinação, com intensidades e períodos diferentes.
Elas também variam quanto
ao tipo de alucinação, sendo algumas totalmente visuais, outras mais auditivas,
e por ai vai. O uso constante dessas drogas (parte delas) pode desencadear
sérios problemas quanto a essas alucinações, fazendo com que elas permaneçam
acontecendo com aquele indivíduo mesmo sem o uso da droga. Muitas pessoas já
ouviram falar que “Tem gente que usa tal droga e ‘não volta’”, sabemos que usar
o termo ‘a pessoa não volta’ está errado, porém exemplifica bem o que ocorre
quando a pessoa permanece nas alucinações e perde a percepção da realidade.
Sabe-se também que certos distúrbios psicológicos podem ser
desencadeados com o uso de certas drogas. Não que essas drogas CAUSEM esses
distúrbios, porém é muito mais fácil que eles ocorram se o indivíduo já tem
tendência, o ambiente lhe é propicio e ele opta por utilizar alucinógenos.
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